No Evangelho de Lucas, inspirado no profeta Isaías, descreve-se a missão de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos, a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19; cf. Is 61,1-2). As plavras de Jesus se traduziram em ações concretas de libertação e conversão da vida cotidiana, dos encontros e das relações.

O primeiro Jubileu foi proclamado por Bonifácio VIII em 1300, sendo conhecido também como “Ano Santo”. Este é um período em que somos convidados a experimentar a santidade de Deus que nos transforma. Com o tempo, a frequência dos jubileus mudou: inicialmente a cada 100 anos, depois passou para 50 anos em 1343 com Clemente VI, e 25 anos a partir de 1470 com Paulo II. Também foram celebrados jubileus extraordinários, como em 1933, por Pio XI, e em 2015, quando o Papa Francisco proclamou o Ano da Misericórdia. As celebrações nestes anos foram celebradas de forma diferente, passando de peregrinações às Basílicas de São Pedro e São Paulo para incluir elementos como a Porta Santa e a concessão de indulgências plenárias.

Na Solenidade da Ascensão do Senhor, no dia 09 de maio passado, o Papa Francisco proclamou o Jubileu Ordinário 2025 com a Bula Spes non confundit (“A esperança não engana”). No tocante aos jovens, o Papa pede que “o Jubileu seja, na Igreja, ocasião para um impulso a favor deles: com renovada paixão, cuidemos dos adolescentes, dos estudantes, dos namorados, das gerações jovens! Mantenhamo-nos próximo dos jovens, alegria e esperança da Igreja e do mundo”.